Na Guerra da Secessão, Revolução Industrial, na Agricultura, no sofrimento da Servidão, nas Forças Armadas que libertaram a Europa do Nazismo, no Vietname, nos Jogos Olímpicos, no Cinema, na Música, na Política, os Estados Unidos da América fizeram uma caminhada gloriosa que os levaram ao topo do mundo, jorrou no sangue heróico americano, uma parte do sangue de Angola, partilhando, então, com muito sofrimento a construção do mundo livre, carregando sempre a dor da saudade e da distância.
Não, Joe Biden não exagerou, não precisava, foi corajoso e frontal, embora muitos papagaios vejam hipocrisia na sua postura. O Museu da Escravatura encerra uma força titânica do passado que faz de nós meninos de porcelana, Joe Biden sabe que não há dinheiro que pague ou apague esse passado, mas teve a coragem de dizer ao mundo, que pode-se ser americano em Angola, como podemos ser angolanos na América, são estes elos da corrente que nos amarra ao destino, num futuro que emerge da Confiança.
João Lourenço está a conquistar cada vez mais oportunidades, tem sido heróico e resiliente o restrito grupo que o acompanha, mas temos de ser muitos mais, teremos de ser todos, para dar resposta aos desafios deste tempo novo que não pode ser adiado por aqueles que já tiveram todas as oportunidades e nada construíram em Angola, sobrou deles uma herança que se tornou no maior obstáculo da governação.
Não vou alargar este artigo a outro tema, acho-o demasiado relevante, um marco do tamanho que lhe queiramos dar, creio que se abriram portas como nunca, o convite foi feito, Angola está no mapa dos maiores investidores do mundo, basta olharmos para o Japão, a Coreia do Sul, todo o Sudeste Asiático, Cabo Verde, Panamá, e apostar que somos capazes e não andar com questiúnculas que só multiplicam adiamentos.