A Finlândia está prestes a ser o primeiro país do mundo a encontrar uma forma permanente de lidar com o lixo nuclear. A solução? Enterrar tudo a 450 metros abaixo da terra.
E o que importa isso? Os resíduos nucleares continuam radioactivos por muito tempo, e os riscos de eles contaminarem o meio ambiente e os seres humanos sempre foram um sinal de alerta.
Hoje em dia, todo esse lixo nuclear é resfriado em grandes piscinas e, depois, segue para depósitos isolantes. A ideia é isolar tudo em profundas tumbas por pelo menos 100 mil anos, que é o tempo que o lixo atómico deixa de ser perigoso — para o meio ambiente e para os seres humanos.
A energia nuclear é responsável por cerca de 9% da electricidade do mundo, sendo usada principalmente para reduzir as emissões de carbono causadas por outras formas de produção.
Com a demanda por energia a crescer cada vez mais nos data centers de inteligência artificial, muitas empresas têm olhado para os reactores. Até Bill Gates investiu US$ 1 bilião nesse mercado.
No longo prazo, o governo finlandês acredita que o modelo vai servir de inspiração para outros países, principalmente na Ásia e nos EUA, onde o uso de energia nuclear é relevante.