Abraham Lincoln, 16º Presidente da América, escreveu em defesa da Liberdade de Expressão: ” O jornalismo feito com rigor, verdade, responsabilidade e devoção, é o esboço da História, e a arma mais poderosa em defesa da democracia e da liberdade”.
Foi gratificante para a equipa da Tribuna de Angola, constatar que em Lisboa e Bruxelas, no espaço de uma semana, foi citada na Rádio Observador e no Parlamento Europeu, como fonte de informação e opinião relevantes sobre Angola.Tinha preparado para hoje, umas linhas a congratular-mo-nos com o facto de o FMI – Fundo Monetário Internacional, pela voz da sua presidente, Kristalina Georgieva, vir a público anunciar a viragem histórica de Angola, que passa de um crescimento económico negativa para positivo, abrindo portas ao investimento estrangeiro seguro, e um sorriso há tanto guardado que tanto dignifica a nossa cidadania.
Mas Angola “Cuia” e mesmo com vozes agourentas, os sinais multiplicam-se. Nos próximos dias 24 e 25, em Luanda, vai realizar-se a Cimeira União Europeia – União Africana, presidida por António Costa, Presidente do Conselho Europeu, e pelo Senhor Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.Estarão em Luanda algumas dezenas de Chefes de Estado e de Governo, esperando a maior participação de sempre neste Fórum Internacional.
Para quem anda entretido com a banalização da intriga e consumindo sinergias na desvalorização das Instituições da República, parece coisa pouca, ou contaminados pelo veneno bolorento, dirão que é mais um exercício de propaganda, é bom que prossigam com essa retórica, os cidadãos irão avaliar na hora certa.
É que acresce a demonstração da capacidade organizacional de eventos, congressos, convenções e colóquios empresariais, vertente de uma mais valia elevada no sector do turismo, com uma abrangência de múltiplos serviços. Um dos passos fundamentais na evolução e conquista desses mercados, são o aprimoramento refinado da gastronomia, uma oferta agressiva do artesanato e iniciativas culturais, em que África além de carente tem um estigma a ultrapassar.Este somatório de conquistas e oportunidades, inegáveis e evolutivas, vão tornando-se irreversíveis, a sociedade integra dinâmicas, assimila as mais valias, e a Revisão Constitucional vai emergir como uma consequência de um percurso da cidadania, que tendo João Lourenço ao leme, levar-nos-á inexoravelmente ao estandarte de um Estado Refundado no contexto de uma Nova República.

