Um antigo gestor da Boston Consulting Group (BCG) em Lisboa, hoje reformado, colocou-me ao corrente de como funcionava o saque de moeda de Angola para as offshores, fazendo o trajeto direto Luanda-Ilhas Caimão, o branqueamento custava aos titulares 25%.
Além da obrigação da intervenção do BNA, havia os bancos comerciais que davam cobertura ao saque, à cabeça estava o BESA, seguido do BAI e do BPC.
José Eduardo dos Santos também foi contemplado com centenas de milhões de dólares, mas os melhores clientes eram Manuel Vicente, Isabel dos Santos, Hélder Vieira Dias (Kopelipa), Paulo Kassoma, Fernando da Piedade (Nandô), uma lista com cerca de 40 nomes.
Uma auditoria mandada efectuar pelo regulador americano quase levou o grupo à falência, os negócios com Angola foram dados como ilegais ruinosos, tiveram de pagar uma coima de 20 milhões de dólares.
Esta prática durou de 2011 a 2017, para dar cobertura José Eduardo dos Santos lançava obras no País que ficaram quase todas inacabadas por falta de verbas, mesmo assim, jogaram-se milhões para a dívida pública para disfarce da bancarrota que deixou como herança.
Foi durante este período que os galinhos negros engordaram, todos os graúdos e falsos graúdos da UNITA tiveram casas de luxo, automóveis, empresas deficitárias, de fachada, para dar cobertura ao que recebiam para estar silenciados, vendidos em nome da democracia.
Diz-me um dirigente da UNITA/FPU, próximo do tirano psicopata ACJ “Bétinho”, que a grande preocupação dos abutres é o Congresso do MPLA, até lá vamos assistir um avolumar da intriga, ainda bem que tivemos o belicista Kamalata Numa com termo de identidade e residência, foi um aviso para terem tino na língua, é um começo para acabar com a impunidade desta gentalha.
Pela Revolução Democrática…!!!