Há também uma estratégia em curso que não pode passar despercebida, carece até, de uma vigilância apertada da tutela do Estado, porque é inoportuna e fere os interesses do País. 

Há evidentemente um ruído multifacetado da seita anti João Lourenço, há sem dúvida a falência de posturas pessoais e colectivas no espectro da Oposição, mas para os oportunistas eternamente clandestinos, abrem-se brechas por onde espraiam os seus intentos.

Este carnaval que a UNITA/FPU tem protagonizado trazendo o Parlamento para a praça pública tem um objectivo, emboscar o governo, fugir ao contraditório, e acusar o MPLA das suas próprias insuficiências. Na calada, silenciosamente, vão-se criando alternativas aos traficantes de negócios ilegais, como a recente rota de negócios para Istambul, usada pelos diamantíferos sobejamente conhecidos.

É uma pena nesta fase de desenvolvimento do País, não haver uma Oposição em e por Angola, vemos produtos da terra produzidos no Namibe, na Huíla, em Malange, que precisam chegar à capital, são necessárias redes de escoamento. O transporte rodoviário é uma hipótese de negócio pessoal e colectivo que os angolanos não deviam deixar cair nas mãos de estrangeiros, essa deveria ser a parte incentivadora, também, de quem tanto alarido faz das autarquias.

Vamos para a demagogia, jovens da UNITA, levantem-se em prol do das nossas gentes e deixem-se de enredos dramáticos.

O Governo vai cumprindo a sua parte, o país está em movimento, está mudar, anuncia-se a ligação ferroviária à Zâmbia, obra gigante, passo tremendo rumo ao futuro, o Senhor Presidente da República visita obras de melhoramento na capital e nas províncias, convive com as populações, mas os demagogos acham pouco, os mesmo que estavam mudos quando mamavam na teta de José Eduardo dos Santos a para dos marimbondos.

ET: Recebi um protesto do líder parlamentar Liberty Chiyaca, a respeito do meu escrito neste espaço.

Meu Caro, dê-me uma razão para que eu possa dar-lhe desculpas, os factos falam por si, as evidências são públicas, e aqui, ontem, hoje e amanhã, só me reportarei ao interesse público. Por vezes a fronteira é ténue, mas há o risco que um político sabe que tem de correr, para isso existe a subtileza, uma coisa que a si, particularmente, falta repetidas vezes.

Pela Revolução Democrática…!!!