Perdidamente

ByKuma

27 de Julho, 2024

Nunca um Congresso do MPLA agitou tantos as águas, nunca tantos náufragos buscaram uma bóia de salvação, os sinais de desespero e senilidade manifestam-se perdidamente a cada derrota dos seus intentos.

A idiossincrasia díspar que une a tribo malfeitora, une-se em busca do passado que está por demais rejeitado, o futuro que começa hoje já os rejeitou ontem, o que dirão os idiotas endinheirados e belicistas analfabetos quando constatam a sua indigência, após tanto ruído, tanta intriga, tanta mentira, sentiram a indiferença total do Primeiro Ministro de Portugal.

Isabel dos Santos desfila como adolescente em busca de emoções, o exílio mesmo luxuoso é uma privação de liberdade, são sinais de um fim triste que está espreitando uma fuga num casamento de conveniência. Quanto já pagou a empresária dos ovos aos advogados e outros, para ter uma prisão de luxo com ar condicionado?

Ressalta a analistas próximos de Isabel dos Santos, que no espaço e no tempo tem um somatório de asneiras, colou-se a oportunistas como o bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”, e ainda hoje tem aliados como Higino Carneiro e Hélder Kopelipa, que hipocritamente estendem a mão, mas para empurrar para longe porque os seus interesses não coincidem com o retorno a Angola. 

A cumplicidade disfarçada do senhor PGR garante-lhe os bens saqueados nos estrangeiro, mas não lhe tira o ónus de uma condenação pública cada vez mais avassaladora. 

Higino Carneiro contratou uma agência de comunicação francesa para o assessorar na sua campanha para o Congresso do MPLA, vão surgir convergências de propostas em simultâneo com a UNITA, já se fala numa Lei de Amnistia como corolário da Reconciliação Nacional.

O Senhor Presidente da República vai viver momentos muito difíceis até ao Congresso do MPLA, terá uma agenda muito preenchida, o conflito entre a RDC e o Ruanda, a ingovernabilidade da África do Sul, fazem com que a Comunidade Internacional lhe endosse mediação, e há a ideia de não haver ministro capazes de enfrentar o combate político.

João Lourenço colocou o País na trilha do desenvolvimento sustentado, o petróleo já saiu da agenda, há formação de quadros para gerar mais valias, e com silêncio desfez a oposição belicista acantonada na clandestinidade da UNITA, mas o futuro exige uma Oposição séria, competente, genuinamente angolana, que na diferença defenda valores e princípios de Democracia.

Pela Nova República…!!!