O calendário perspectivava avanço dos avençados, a visita do Primeiro-Ministro português a Angola, agitava as hostes subversivas, mesmo numa fase de indisfarçável claudicar perante a realidade.

Como foi ridículo o Vítor Hugo Mendes, a obrigação tamanha de falar mal para justificar o conforto de Lisboa, levou-o a fazer o papel do perfeito idiota, que nem foi útil dada a contradição da sua intervenção.

Mas Isabel dos Santos e os seus advogados intensificaram a pressão ao Governo Português, usando todos os abonados, de Paula Roque a Sebastião Bugalho, para levar recados a Luanda que possam adiar medidas do retorno dos seus bens a Angola.

Inevitavelmente este será um dos temas da agenda, a ferrugem na justiça está a criar mais um irritante, isto quando Angola mantém posição de força no Millennium BCP e na Galp através da Sonangol.

A última versão fantasmagórica é que Isabel dos Santos tem uma dívida colossal à CGD – Caixa Geral de Depósitos, mas os valores patrimoniais na EFACEC, NOS, BIC Europa, e no imobiliário transcendem a capacidade de financiamento do próprio banco do Estado.

Além disto, corre nos bastidores e nos advogados mandantes, que poderemos ter uma Lei de Amnistia nos 50 anos da Constituição Portuguesa, que virá ilibar os grandes casos de corrupção envolvendo grandes senhores, e que poderia vir a facilitar o regresso de Isabel dos Santos a Portugal, daí estarem intactos os dois apartamentos de luxo em Lisboa, e a mansão na Quinta do Lago no Algarve.

Pela Nova República…!!!