Os Vândalos

ByKuma

12 de Julho, 2024

Depois do vendaval intenso no deserto numa unidade hoteleira da capital, estrategicamente coincidente com a ausência do Senhor Presidente da República, em trabalho no Bié, a seita dos vândalos despertou para a arruaça vergonhosa, numa praça de referência à liberdade, mais uma vez abusando da impunidade assente em sinais repetidos de cedência do governador de Luanda. 

O governador de Luanda é um representante do Estado, é nomeado pelo governo, por medo ou cumplicidade tem partilhado e cedido espaço à UNITA, daí os ensaios e apelos repetidos subversivos da seita vandalizadora.

Mas o hilariante e simultaneamente caricato, é o apelo da bandidagem a Portugal e ao Tio Célito como se Angola fosse, ainda, uma colónia, isto quando em terra lusas João Lourenço está em alta, e nunca houve tantos avanços no seio da CPLP.

A liberdade democrática é vulnerável ao contágio pelos direitos que confere à cidadania, mas o Estado Democrático de Direito tem de ser implacável a debelar tumores infecciosos, este confronto que opõe as instituições e a bandidagem já dura há demasiado tempo, e é evidente que o que liga Francisco Viana a Abel Chivukuvuku, o bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho” e Marcolino Moco, é uma idiossincrasia sem vergonha, oportunista e com grande falta de carácter.

Não tenho procuração para falar levianamente em nome do Povo, tenho muito respeito, mas dos meus amigos escuto saturação dos métodos da UNITA/FPU, a comunicação hoje não tem fronteiras, e ninguém quer em Angola a repetição do Mali, Níger ou Burkina Faso, e os milhares de ex-empresários falidos sabem que foram derrotados pela falta de pagamento do Estado desde 2013/2014, enquanto alguns engordavam fortunas e a UNITA vendia o silêncio a troco de mordomias.

A militante da UNITA mais próxima do bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”, diz-me com um sorriso rasgado, que o papagaio falante anda com medo da própria sombra, são reminiscências dos feitiços da Jamba.

Um louvor para as Forças de Segurança Pública, mais uma vez demonstraram defender a democracia, e mostraram ao mundo que em Angola não há espaço para arruaceiros.

Pela Nova República…!!!