O clima agreste que se vive em Angola, deriva da confiança e respeito que se perderam, semearam-se ventos, plantou-se demagogia, a desvalorização das instituições foi longe demais, minimizou-se o diálogo para amplificar a instabilidade para dar lugar ao medo.
A narrativa lançada nos últimos dias, normalíssima em democracia, está minada porque soa a esquemas de sobrevivência, os aliados, o estilo, o tacticismo, estão rigorosamente inalterados, arrogância, vitimização, intriga, assentes no medo e na instabilidade.
Não basta simularem uns quantos deputados vítimas, com o habitual regabofe a exigir partilha de velhos hábitos, ao Senhor Presidente da República e Presidente da Assembleia da República, quando gente avisada da UNITA sabia do descontentamento existente, por falta de cumprimento de promessas.
Acontece que a UNITA que sobrou a FPU, é um somatório de dívidas de contas que nunca ninguém apresentou, as bases de militantes viraram as costas ao Galo Negro, e o que sobrou é um aglomerado dependente da agenda dos marinbondos, unidos no ódio a João Lourenço e Fernando Miala.
Que não transpareça neste meu escrito ser eu apologista da violência, muito menos quando se sobrepõe à justiça, mas antes do acontecimento já se sabia que algo iria acontecer, não é caso virgem na UNITA, mas nesta altura é mesmo na capoeira do Galo Negro, onde a agitação, ameaças, simulações, mais se exorcitam, com as mulheres inquisidoras na primeira linha.
Pela Nova República…!!!