É grandiosa a recuperação do conceito que o mundo tinha de Angola, João Lourenço inverteu a trajetória do abismo, removeu escolhos, mas faltam limar arestas que vão gerando incompreensões. A constante substituição de auxiliares centrais e provinciais, denotam atenção e controlo do Senhor Presidente da República, o que vai dando força às instituições dele dependentes.
No MPLA também houve mexidas, mais do que nomes importa revitalizar as ações, e os desafios ainda são muitos e não falta quem queira piorar.
Mal vai a justiça, quer a PGR quer os tribunais, corporizam o maior descontentamento nacional, e a maior desconfiança internacional, é uma elite envelhecida em vícios calcinados, e que está a custar a rejuvenescer-se tal é a ferrugem instalada.
A ausência de visibilidade judicial tem distorcido competências na manutenção da Ordem Pública, a cobrança recai sobre as Polícias e Serviços de Inteligência, são os maus da fita, sobretudo quando há uma tribo de fantoches que vota no Parlamento a dar aso a vir contestar na rua a sua própria cobardia e calculismo, como fez o bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”, na sua recente postura enlouquecida.
Mas o que aqui me trás hoje, é algo estranho e grave que merece uma posição do Senhor Presidente da República, pela inoperância do nosso Ministério das Relações Exteriores e do Corpo Diplomático. Como é possível que um cidadão com passaporte angolano possa solicitar em Paris, Londres ou Bruxelas, asilo Político baseado em denuncias caluniosas feitas a partir de Angola, livremente nas redes digitais? Temos embaixadores que almoçam com os deuses e jantam com o diabo, não pode valer tudo, a democracia não se partilha com subversivos.
São estas arestas que vão ensombrando a Nação angolana, é para dissipar estas nuvens malignas que muitos me acompanham no desejo de uma Nova República.