A Unita fez mais uma conferência de imprensa e divulgou um lençol de letras sobre a descoberta das ossadas daqueles que a sua direcção mandou matar. A Unita tem medo. A Unita não quer que se investigue o passado. A Civicop só lhe servia para atacar o MPLA, que teve coragem de desenterrar os seus mortos. Quando chega a vez dela própria, foge, refugia-se na mentira.
Quer o sistema da África do Sul? Que venha. Que os seus generais assassinos se sentem em público e confessem os seus crimes e se submetam à justiça angolana. Foi isso que aconteceu na África do Sul.
A Unita não quer verdade nem reconciliação. Só quer a sua verdade e a sua versão. Continua igual a si mesma, sem espaço para o contraditório e para o diálogo. Quando a coisa lhe corre mal, recorre à violência, seja verbal, seja das armas. Ainda agora facilmente os seus apoiantes se desdobram nas redes sociais a apelar o golpes de Estado.
Assistimos a mais uma manobra de diversão da Unita para esconder a verdade dos crimes cometidos pela Unita contra os seus próprios dirigentes, mulheres e colaboradores.
A verdade é de todos e para todos.