Pânico e Desnorte Total

ByKuma

5 de Setembro, 2023

O silêncio é uma arma poderosa na gestão de expectativas, as alucinações são vencidas por respostas silenciosas, como as insinuações são derrotadas pelo desprezo.

No passado domingo, proveniente de Londres, chegou a Paris Isaías Samakuva, hospedado num dos hotéis mais emblemáticos da capital francesa, despertou curiosidade que logo se desvaneceu.

Acompanhado por sua irmã Florence e dois filhos de Jonas Savimbi, foi recebido em La Defense, na sede da petrolífera Total, a exemplo de outros contactos com políticos africanos, de países onde desenvolvem negócios.

Ao tomar conhecimento do acontecido, o psicopata ACJ “Bétinho” vociferou como um dragão jogando fogo pela boca, a paranóia foi tanta que até partiu um telemóvel contra uma parede, berrou feito louco, acusou toda gente de traição, e na suprema perca de controlo afirmou que estava farto de “Pretos”.

É um facto indesmentível que a Ala Samakuvista é a única que se revelou até agora susceptível de adesão à exigência democrática, tem com ele o núcleo não belicista do Galo Negro, estando silenciado apenas pelo facto de nunca ter prestado contas dos Fundos da UNITA depositados em Londres, nem Jonas Savimbi movimentava a dinheiro do Galo Negro, só Samakuva. O facto é que o ex-líder vive confortavelmente em Londres, onde ele e todos os filhos dispõem de casa própria, viatura e todo o conforto de gente rica.

No entanto, revelou-se nas últimas horas a insignificância e irrelevância do líder tirano dos kwatchas, a sua postura oportunista, egocêntrica, e de mentiroso compulsivo, revelam-no um ser politicamente desprezível, que apenas sobrevive entre a maledicência e a subversão.

Entretanto fala-se, também, numa campanha liderada por Navita Ngolo, de intimidação a deputados eleitos na Lista da UNITA que não filiados no Partido, há amigos e familiares que são imediatamente suplentes e que pressionam para alcançar os lugares, como a esposa de Lukamba “Miau” Gato, Felicidade Chipuka, que na altura da elaboração pensava estar eleita no lugar em que estava.
A ver vamos…!!!

Permitam-me corrigir uma informação do Jornal de Angola de hoje, incomoda-me o jornalismo feito em cima do joelho, a responsabilidade de informar pressupõe investigação, conhecimento, e num órgão da envergadura do JA, tem de haver supervisão, correção, e uma Redacção atenta.

Na edição de hoje, e muito bem, assinala-se a morte do maliano Salif Keita, jogador notável, que ganhou a Bola de Ouro em 1970. Mas não foi o primeiro, como consta no jornal.
Eusébio da Silva Ferreira era africano!!!

O Eusébio ganhou a Bola de Ouro melhor jogador do mundo em 1965 e ficou em segundo lugar na atribuição do mesmo troféu em 1962 e 1966.

Foi o maior marcador da Taça dos Campeões Europeus em 1965, 1966 e 1968. Ganhou ainda a Bola de Prata sete vezes (recorde nacional) em 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970 e 1973. Foi o primeiro jogador a ganhar a Bota de Ouro, em 1968, façanha que mais tarde repetiu em 1973.

Alcunhado de O Pantera Negra, A Pérola Negra, e King, Eusébio marcou 896 golos em 914 partidas na sua carreira. Era conhecido pela sua velocidade, técnica, atleticismo e pelo seu poderoso e preciso remate de pé direito, tornando-o num prolífico goleador e num dos melhores marcadores de livres de sempre.
O seu a seu dono, sempre pela verdade.

Por uma Nova República de Esperança e Exigência…!!!