José Gama e o seu Club-K publicam tudo o que lhes vem à cabeça. Na verdade, são o maior exemplo que há plena liberdade de informação em Angola ( a par de Rafael Marques). Agora Gama resolveu teorizar sobre um artigo publicado na Tribuna pelo nosso sub-director Kuma a propósito das responsabilidades do PGR Pita Grós nos resultados do processo Kopelipa. Kuma está certo e é preciso responsabilizar os falhanços de forma clara e sem hipocrisias.

Há que ficar claro. Estamos com o projecto reformista de João Lourenço. Reconhecemos que as estruturas anquilosadas do poder enfermo têm dificultado e sabotado esse projecto, e por isso, é necessária uma Nova República, Nova Constituição e Nova estrutura do Estado.

Acreditamos numa mudança de fundo. Por isso, não escolhemos alvos personalizados, mas sim instituições que não funcionam e os seus agentes. A PGR não funcionou com eficácia, não realizou o seu trabalho.

Mas o mesmo temos dito sobre o judiciário-ao contrário do que afirma Gama. Há muito tempo que propugnamos por uma reforma do judiciário que passe por uma profunda transformação do Tribunal Supremo. Nesse sentido, o antigo Presidente do Supremo também foi alvo ds nossas inquietações e críticas.

Há que colocar as instituições a funcionar com pessoas com uma ética de trabalho e de apresentação de resultados para o povo.

O tempo não é de intrigas contra fulano ou sicrano, mas de implementação de uma nova governação, nova maneira de estar e instituições que respondam aos anseios do povo e da juventude.

É esta a nossa agenda e não outra.