A Feira Internacional de Luanda (FILDA) 2023 arranca hoje, e vai decorrer até ao próximo sábado, na sala de exposições da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda – Bengo, com uma presença confirmada de mais de 1.000 expositores, quase o dobro do ano passado.
De acordo com a organização – grupo Eventos Arena, que executa em representação do Ministério da Economia e Planeamento, este ano, saúda-se o regresso de expositores do Brasil e a estreia dos Estados Unidos da América.
Este ano, a organização conseguiu libertar mais áreas para stands, mas Bruno Albernaz, o Presidente do Conselho do grupo sublinhou que há “um projeto claro” de construir um pavilhão definitivo para a realização de eventos, que possa acolher também iniciativas de nível internacional. “Não temos lugar para receber estes eventos”, disse o responsável, que espera poder anunciar a futura edição da Filda, em 2024, nas novas instalações. “Senão vamos melhorar e lutar por um espaço em melhores condições”, garantiu.
A FILDA é a maior bolsa de negócios do país e uma plataforma de mobilização de investimentos e parcerias entre empresários angolanos e os estrangeiros presentes.
Estão projectadas, ao longo do evento, palestras, lançamentos de produtos e serviços e dias de países e sectores representados.
Portugal é a maior representação estrangeira no evento, mas são dignas de realce as exposições de outros países, como a Itália, Espanha, África do Sul, para além das pequenas, médias e grandes empresas angolanas presentes.
Nas últimas edições, a banca e os petróleos têm sido os sectores-chaves, com forte representação e também com inovações. Em 2022, e deverá repetir-se em 2023, a presença de várias startups foi uma clara amostra do casamento entre a economia e tecnologia, numa clara promoção da economia digital, o tema deste ano.