Balbúrdia anárquica

ByKuma

6 de Julho, 2023

Já é factual, porém impune, consolida-se a postura desafiadora da Ordem Pública, o ódio a João Lourenço e Fernando Miala está a tornar-se numa tirania fundamentalista doentia.

Confirmado pela Prefeitura de Polícia de Paris, em França, está feito pedido espaço para uma manifestação contra João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola. Também nos foi comunicado o indeferimento pelo Comissário Olivier Boullanguez, na Cité, pelo dito espaço interdito e falta de credibilidade jurídica dos requerentes, representados por um cidadão natural da Guiné Bissau.

Também persiste a farsa repetitiva da UNITA e do psicopata ACJ “Bétinho”, com a saturante narrativa para deteriorar a autoestima dos angolanos, e no desgaste retrógrado que nos leve ao regresso ao passado.

Todavia, mesmo no cansaço mais hilariante e insana, há sempre quem a troco de protagonismo besta e imbecil, se preste a ser idiota útil, como a chusma de inadaptados e ressabiados que vão debater no dia 7, em Luanda, os (Serviços de Inteligência na República). Pasme-se, não é anedota, não se riam, são generais reformados das FALA que se prestam ao ridículo, a trazer para a rua um assunto de Estado, com especificidades próprias e complexas, que qualquer discussão deveria estar circunscrita à Assembleia Nacional e ao Conselho da República.

Se há sector com reconhecimento internacional, tido como o melhor em África, são os Serviços de Inteligência em Angola, são fundamentais na Defesa do Estado e na Integridade Territorial, é um abuso, um atentado, um Partido de Oposição trazer para discussão pública o tema, só pode ser tido como um desafio e provocação contra o Estado Democrático de Direito, isto dentro dos ensaios constantes para saber até onde vai a impunidade.

Já a guerra foi consequência de pressões externas, Angola foi palco das mais hediondas pragas do séc.XX, a guerra fria e seus sequazes, como os racistas da África do Sul e a influência do comunismo que se confundiu com o imperialismo expansionista soviético, e o capitalismo que perdura da insaciabilidade americana, mas depois de séculos de escravatura, nunca Angola esteve tão ameaçada como agora, sabotada no seu desenvolvimento, numa dependência política ameaçadora da Oposição, até ao cúmulo da promoção de uma emigração rumo à escravatura moderna.

São demasiadas tentativas, numa delas, se não forem estancadas, a casa vai ruir.