A visita de João Lourenço a Benguela, em conjunto com os Presidentes do Congo Democrático e Zâmbia foi histórica. Inaugurou uma perspectiva de futuro na cerimónia oficial de transferência da concessão dos serviços ferroviários e da logística de suporte do Corredor do Lobito para o consórcio LOBITO ATLANTIC RAILWAY, que venceu o concurso internacional para aquele fim realizado no ano passado.
Sublinhe-se que é um concurso de 2022 já a entrar em acção. Agora nem podem dizer, como gostam os maledicentes, que foi uma iniciativa do passado que João Lourenço meramente aproveitou. Mas o mais importante são as perspectivas que este projecto abre.
O Corredor do Lobito mais o ramal Luacano-Jimbe a ser construído para ligar o Caminho de Ferro de Benguela à Zambia, vai dinamizar as exportações de Angola, Zâmbia e Congo com destaque para os produtos agrícolas, florestais e minerais para o mundo a preços mais competitivos e com maior rapidez e segurança no transporte ferroviário e marítimo para os mercados europeu e americano. Por isso, na última reunião do G7, o Corredor do Lobito foi mencionado pelo presidente norte-americano Joe Biden como um importante projecto transnacional elegível para ser financiado pelos Estados Unidos da América.
O Corredor do Lobito tem importantes infra-estruturas, como o Porto Comercial do Lobito, o Porto Mineraleiro e os Caminhos de Ferro de Benguela que, ao longo dos anos, foram beneficiando de reabilitação e modernização. Tem um enorme potencial para impulsionar o sector produtivo, a agricultura, a indústria e o comércio do nosso país e dos países vizinhos que, pela sua localização geográfica, não têm saída para o mar.
Face à importância deste projecto, o que fizeram os opositores do costume? Entraram no comportamento mais abjecto possível. Entretiveram-se a dizer que o Presidente dormiu na cerimónia (uma falsidade) e que tinha sido assobiado pela população (outra falsidade). Limitaram-se a fazer montagens e manipulações da emissão de imagens para criar falsas histórias. A pequenez do comportamento é uma atrocidade.
Muita paciência tem João Lourenço. O problema é que o desenvolvimento do país não aguenta este bota-abaixismo. Esta constante contra-informação. Tanto que se tenta desenvolver, ao mesmo tempo, que uns poucos tentam destruir.
Temos defendido e reafirmamos, há que criar um novo quadro orgânico, um Nova República, que impeça esta constante guerrilha e garanta o desenvolvimento do país. Angola não pode parar.