Começo a sentir o absurdo quando investigo com detalhe os supostos ativistas que inundaram o espaço público angolano. Eles querem inflamar o mundo com as “desgraças” que assolam Angola. Todos os dias falam de fome, miséria, repressão, como nunca se atreveram no tempo de José Eduardo dos Santos. Quando havia ditadura, só um ou dois falavam.
Agora, com a abertura democrática, todos falam e pintam cenários falsos só para impressionar estrangeiros e obter dinheiro dos marimbondos e das potências que querem agitar Angola.
Contudo, reparemos. Quase todos estão no estrangeiro ou passam quase o tempo todo no estrangeiro. O Samussuku tira fotos sorridente na Universidade de Brasília. Quem lhe paga o curso e a estadia? O Domingos faz a revolução do Canadá. Com que fundos? O Frei reza de Roma. Aqui ao menos sabemos que vive do Espírito Santo. O Gama está na África do Sul, o Luaty vocifera de Portugal, vivendo de quê? O Marques (que pelo menos no passado já falava e lutava) vai perdendo a credibilidade, tanto é o contorcionismo que faz para agradar aos novos donos e passa a vida entre hotéis luxuosos na Europa. Quem lhe paga? Não parece que o NED americano pague esses luxos.
Alguns deles foi impedido de entrar em Angola? Não. Algum deles foi preso no tempo de João Lourenço? Não.
O que temos são ativistas de pacotilha que seduzem as jornalistas internacionais com as suas histórias tristes (mas falsas) e fazem do engano e da maledicência um modo de vida que lhes permite viver no exterior.
Infelizmente, estamos entregues a esta falsidade. Muito provavelmente, se traçássemos o dinheiro que esta gente recebe iríamos descobrir as contas dos foragidos no Dubai que saquearam o país no passado.