Ontem pela manhã fui surpreendido por jornalistas próximos, que viram as redações inundadas de mensagens que estaria em movimento uma ação contra João Lourenço, protagonizada por militares revoltosos, que teriam levado o Presidente da República a refugiar-se num hotel da capital.
Não tardou, via UNITA, também me foi enviada a mensagem com o mesmo conteúdo, com comentários jocosos e subversivos como (está quase), o (Jlo está fod***). Não demorou a descobrir que a infantilidade perigosa tinha direitos de autor, o deputado Adriano Sapiñala, cumprindo a sua vez de dar um contributo à revolução permanente.
Este desafio constante elaborado na SOVILÂNDIA sob o comando do desesperado psicopata ACJ “Bétinho”, começa a causar danos irreparáveis, a benevolência democrática do Estado começa a ser tida como cobardia, a anarquia verbal alastra e pode contagiar a arruaça, é que como dizia Winston Churchill, “a mentira dá 4 voltas ao mundo enquanto a verdade veste as calças”.
Chegamos a meio do ano de 2023, ainda não temos 1 ano do segundo mandato de João Lourenço, os ganhos evidentes são minimizados por 1 ano “horribilis” para a democracia pluralista, a clandestinidade alastra, há programas sociais de envergadura nacional abafados pelo ruído no lodaçal, a produção agropecuária cresce a olhos vistos, mas é ocultada pela imagem permanente do pântano, temos todos de evitar o regresso ao passado, há cúmplices em todos estes desvarios, dentro e fora do Sistema, dentro e fora do Regime, dentro e fora do País.
Enquanto cidadão sinto-me frustrado perante tanta impunidade, diz-nos a história de todos tempos, que a ausência de justiça e o enfraquecimento do Estado, é um sentimento que cria vulnerabilidades e arrasta-se invariavelmente para a desgraça.