Falei com o morto, abateu-se sobre mim um silêncio sepulcral.
Recorrendo às novas tecnologias, telefonei ao morto, não respondeu.
O morto matado ou morrido, deixou-me a falar sozinho.
Recorri a Solange Faria e Benja Satula, mandaram-me recorrer à telepatia mágica do psicopata ACJ “Bétinho”, mas tinha que disfarçar-me numa manifestação, para sorrateiramente entrar na “Putaria” e ter acesso ao reino dos mortos.
Na segurança do Bordel estava o Zé Maria, na exploração do negócio estava o Kopelipa, e o meu caderno de apontamentos foi confiscado à entrada, a censura estava a cargo de Carlos Feijó. O psicopata ACJ “Bétinho”, preparava mais uma manifestação, acompanhado de duas virgens, 4 ativistas, com telefone satélite para Portugal e Israel.
Mas mortos, nada.
Muito abatido Carlos São Vicente, surgiu como porta voz de Agostinho Neto, Isabel dos Santos representava José Eduardo dos Santos, e a Tchizé dos Santos barafustava com todos pela sua insignificância por estar sozinha.
Pedi silêncio e indaguei; Ninguém está arrependido de nada?
Kamalata Numa pediu licença a Lukamba “Miau” Gato, tirou a pistola a Mobutu e berrou; Aqui só se fala de João Lourenço, mesmo quando não se fala dele, aqui até damos voz aos mortos desde que seja para atacar o Presidente e o Miala.
A terminar perguntei por Jonas Savimbi, o psicopata ACJ “Bétinho”, descontrolado, aos berros, marcou logo uma manifestação porque os angolanos burrifaram-se para o livro das Confissões dos Desesperados.