Quando a perspectiva era que a recondução do PGR Héder Pitta Grós poderia, mesmo inconsequente nos resultados, trazer sinais de vida de uma vertente primordial do Estado, eis que alastra o crime público, previsível, diante da acção de arruaça com rosto e identidade.
Sem colocarmos os custos da manutenção da Ordem Pública, permanentemente ameaçada, há a amputação da dignidade da cidadania e da honorabilidade pessoal do cidadão angolano.
Temos a dita sociedade civil capturada por um grupo de terroristas digitais, que se alimentam da promiscuidade que criam, e que se enclausuram foragidos cientes da maldade e dos crimes que cometem.
Depois temos um Partido político, a UNITA, liderada por ACJ “Bétinho”, partilhado pelos ressabiados e inadaptados à realidade da mudança, e que por incumbência dos pagantes, tem aliados de ocasião como o mercenário do capitalismo selvagem, Rafael Marques.
Conseguiram inverter com intriga e oportunismo criminoso, uma medida do governo que pecou por tardia, a da actualização parcial dos custos dos combustíveis, e foi precisamente a classe mais privilegiada com a medida a que mais foi usada nas manobras subversivas. Compreende-se claramente o apoio aos transportes e provavelmente aos pescadores, não se justifica, por isso mesmo, aumento nas deslocações, mas numa altura em que a Autoridade Tributária está a funcionar em pleno, não pode um cidadão que não tem carro, subvencionar quem anda a passear e a fazer turismo em viaturas de alto consumo.
A inoperância do PGR e a irresponsabilidade dos lunáticos psico dependentes, tem o preço da morte, morreram jovens inocentes numa evidente demonstração de cumplicidade entre políticos corruptos e assassinos com o Ministério Público, que face ao somatório de tanta arbitrariedade não age em conformidade.
Não deixemos que a inevitável Nova República seja inquinada à nascença, o Senhor Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, tem legitimidade, prestígio, e razões mais do que suficientes, para virar esta página histórica que marca os grandes estadistas.