Face aos fundamentalismos provocadores de uma instabilidade cada vez mais insidioso e traiçoeiro, já não se corrige a maldade aos soluços, mesmo com a segurança do Estado, persiste a tensão consequente da dúvida criada por quem quer destruir ou bloquear obra feita ou por fazer.
Já aqui insisti várias vezes, em situações semelhantes, e os malfeitores continuam a assumir uma impunidade que os torna repetitivos, só uma posição radical positiva do Senhor Presidente da República pode estancar o desvario, com a criação de uma Nova República.
Não só o Estado necessita de rejuvenescimento em todas as suas latitudes e longitudes, como os Partidos não souberam renovar-se e atingiram uma caducidade histórica, Angola dispõe de muito sangue novo capaz, e João Lourenço, com o prestígio e credibilidade que conquistou internacionalmente, precisa internamente dotar a governança com capacidade de dar resposta aos desafios do desenvolvimento, em vez de gastar sinergias nas intrigas e permanente tensão insinuante e arruaceira.
Há no Parlamento uma Maioria Absoluta, há uma coesão invejável nas Forças Armadas, temos um Serviço de Inteligência reconhecido pela sua eficácia, não podemos estar à mercê de aventureiros alucinados pelo Poder, pelo qual oferecem tudo, até a Independência Nacional.
Não tenhamos ilusões, os abutres quando falam em revisão constitucional, só querem alterações que lhes proporcionem o Poder, qualquer artigo ou alínea que lhes dificulte esse desiderato vai dar origem ao ruído de vitimização. Falhados todos os suportes de mudança, Oposição, Justiça, até a Assembleia Nacional, resta a esperança de João Lourenço encetar o mais rápido possível medidas de exceção, a autoridade democrática legitimada pelo Povo, é o garante da força necessária para calar esta anarquia que tantos querem insinuar.