Não é por ignorância, é um jogo com a estratégia e objetivos inalterados, usam todos os canais disponíveis e continuam alimentados por um sonho que é pura ilusão.
A UNITA e o moribundo ACJ, cada vez mais “Bétinho” anunciaram com todos os decibéis a viagem turística à Província do Bengo, usaram de insinuações grotescas sobre o embaixador Miranda substituído em França, pintaram o diabo na sua substituta, e antes mesmo da viagem, no SOVISMO deixaram literatura preparada onde informavam que a viagem ao Caxito e a Ambriz tinha sido um êxito, com as populações a pedir eleições autárquicas.
Miseráveis clandestinos, com deputados no Parlamento trazem a discussão para a rua, propagam para o exterior, só vêm desgraça, enquanto o mundo, indiferente aos inadaptados, contempla, apoia e aplaude o desenvolvimento de infraestruturas cruciais para o progresso, os elevados índices de produtividade que vai da tecnologia à agro-indústria, sem falar no alcance nunca experimentado na diplomacia e na capacidade invejável de propor mudanças significativas na administração do Estado, só ao alcance de grandes estadistas.
Seis candidatos à liderança da JURA não é necessariamente democracia nem diversidade em liberdade, as partes sabem-no que o retrato da fragmentação espúria de uma tirania que tenta sobreviver, mas mesmo nos nichos mais longínquos reina o cansaço e emerge a indiferença, e ganha adeptos a perspectiva de uma mudança que possa trazer o perdão, qualquer ruptura com o passado é já visto como um sinal de esperança.
Talvez seja tempo, com determinação e benevolência, dar um tempo curto, para que muitos prevaricadores possam dar um passo na reconciliação com o Estado, os paraísos também cansam, o nosso chão é o nosso chão, mesmo empoeirado e com fragrância de capim.