Não vale a pena fingir que “no pasa nada”, como dizem os espanhóis que agora nos visitaram com um enorme sucesso que obrigou o Presidente de Portugal, que tem sido conivente com o ataque a Angola proveniente da sua terra, a um considerável malabarismo. Falamos da crise de imagem que está a assolar o presidente do Tribunal Supremo.
Não vamos fazer juízos de valor ou de culpa. Mas emitimos um juízo de credibilidade. A credibilidade do presidente do Tribunal Supremo neste momento é nula.
Pode ser culpado ou totalmente inocente das constantes acusações que lhe fazem, ou só meio culpado, ou só meio inocente. É também evidente que há uma campanha orquestrada contra ele, mas também é evidente que as provas e os factos são demasiados.
Qual é a solução justa para esta situação?
A solução justa passa por duas vertentes. Por um lado deve-se apurar a verdade em sede de inquérito dos órgãos competentes, o Conselho Superior da Magistratura e talvez a Presidência da República, como garante do funcionamento das instituições. A posição do presidente do Tribunal já não pode passar sem um inquérito.
Mas há uma segunda vertente. Para demasiadas coisas, o Club-K e outros “jornais” digitais têm servido de difusores de “notícias”, muitas vezes falsas ou falseadas que suportam campanhas subversivas.
É tempo de distinguir o “trigo do joio” e fazer cair o peso da lei sobre as notícias falsas. Os responsáveis têm de ser chamados à justiça e condenados criminalmente.
Angola não pode ser uma selva da maledicência onde vale tudo. Se os jornalistas ou blogueiros mentiram, inventaram factos, difamaram sem motivo, devem ser condenados.
É isto que se exige num Estado justo.