É espantosa tanta exigência pública ruidosa feita pelos derrotados, pelos foragidos, por gente a contas com a justiça.
Para assumir cargos, beneficiar de mordomias, para escapar à indigência pessoal e insolvência política, os destacados militantes da UNITA aceitam e reconhecem o governo e o Presidente da República, e já sabem que cada vez mais são um valor coletivo residual na sociedade angolana e no contexto internacional.
Os marimbondos foragidos com fruto do roubo, passeiam-se luxuosamente, mandam recados, alimentam advogados principescamente, sempre com azedume a insulto a Angola, nenhum até agora se chegou à frente e devolveu os valores que roubou. Para estes o cerco aperta-se e já só falta em Angola termos uma justiça ao nível dos Poderes Executivo e Militar.
A UNITA colapsou-se, ACJ é um elo amargurado pela realidade, cedeu a tudo e a todos pela satisfação do seu ego, e perdeu o controlo de todos os que olhando a vacuidade do líder também pensam ter capacidade para mandar. É assim que os observadores vêm a anarquia das exigências feitas em público por qualquer derrotado em busca de protagonismo interno, o SOVISMO é cada vez mais uma praça dos anarquistas alheio à realidade do país.
Coincidência, ou talvez não, é que estas coisas acontecem quando está em Angola o Rei de Espanha, quando se realizam cimeiras africanas onde João Lourenço tem sido exímio negociador de equilíbrios e compromissos que têm mantido a Paz Regional, pena é que Angola, pelos seus próprios disparates permitidos a arruaceiros, não rentabilize totalmente esse desiderato.
Exige-se a exigência das leis, a quem não sabe dialogar, viver civilizadamente em democracia, quem foge da justiça como acto de impunidade e superioridade, chegou o momento de, mesmo excepcionalmente, a tempo, silenciar os prevaricadores até que o Estado de Direito consiga encontrar o caminho limpo e harmonioso de todas as instituições.
Por uma Nova República, JÁ…!!!