No horizonte próximo passado, cintilam contrastes comportamentais entre concorrentes, cabe a Angola apontar diferenças ou complementaridades.
O Rei de Espanha chega a Luanda em busca de afirmação bilateral, enquanto Portugal ou uma parte significativa e chauvinista vacila em postural tutelares colonialistas.
No recente episódio quando da morte de José Eduardo dos Santos, embora fosse na Região Autónoma da Catalunha, a Espanha nunca embarcou no carnaval da família e dos penduras, nunca deu abertura à arquibancada e logo apagou a luz no palco.
Espanha é uma potência no agroalimentar e na exploração do mar, mas é escassa em recursos naturais e teve a sua política externa sempre concentrada na América Latina, mas tem em relação a África a proximidade e Angola é hoje uma potência regional.
O Presidente da República visitará Portugal em Abril e estará presente na Cimeira Ibero-Americana, isto assume primordial relevância quando se desenha uma Nova Ordem Mundial.
A Nova República que fatalmente fará o seu caminho em Angola rumo ao futuro, irá trazer uma Nova Constituição e posicionamento face aos desafios do mundo, poderemos vir a ter um recomeço digno da nossa identidade, passando uma esponja no passado bloqueador, e optar por um Sistema presidencial, semi-presidencial com matriz municipalista ou federativo, que poderá plasmar o mandato único de 6 ou 7 anos, do Presidente da República. O prestígio externo de João Lourenço e a coesão das Forças Armadas facilitarão um Processo desta natureza radical, isto porque a Justiça falhou a sua missão de Órgão de Soberania nos anos de Independência Nacional.