O título pode parecer paradoxal, mas é factualmente tenebroso, fazemos um arranhão, ignoramos, desleixamos, agrava-se e faz ferida, enganamos a dor com analgésicos, não debelamos, e pode tornar-se fatal.
Desde há muito que a UNITA de ACJ começou por desafiar a autoridade institucional, criou um espaço sem lei que tem sido impune, concorreu às eleições com uma coligação ilegal, a coberto da ideia da UNITA de país sem regras elegeu deputados clandestinos para a Assembleia Nacional.
Digo clandestinos porque a anarquia arruaceira não pára, os deputados eleitos são legítimos representantes do Galo Negro, mas no volte face dos mandantes que tentam destruir Angola, Abel Chivukuvuku é agora o cabeça de cartaz, e sem pudor nem respeito pela Democracia, desafia as autoridades angolanas e anuncia ao mundo, um vice-presidente do Parlamento de Angola de um Partido ilegal que ele mesmo dirige, o PRA-JA.
Onde é que isto já vai? Como pode a própria Assembleia Nacional, enquanto Órgão de Soberania, expressão maior do sentir dos angolanos, permitir uma ignomínia desta natureza?
É assim que se tece as teia que pode tornar-se irreversível, esta afronta ao Governo, a tentação de dissipar a autoridade Presidencial, são alimento contínuo da propaganda clandestina e terrorista que está a fazer caminho, há um percurso conseguido e admirado que conferem autoridade e dignidade a João Lourenço, mas ainda há nesgas no Sistema vulneráveis ao dinheiro e famintas pelo saque, urge estancar de forma radical.