Recebi à hora do jantar a agradável visita de um velho amigo do meu chão, ex-colega de ACJ no Seminário do Quipeio, no município de Ékunha-Huambo.

Falamos do Orçamento de Estado e do perene papelão da UNITA e no figurão de alguns dos seus responsáveis.

O líder parlamentar Liberty Chiaka deu-se ao ridículo papel do débil mental, sem noção de democracia, e sem saber ocupar o seu lugar na Oposição. Esta sistemática inadaptação às regras, o analfabetismo funcional sobre o Estado, é desolador e eterniza a ideia generalizada de “Matumbos” do Galo Negro.
Mas então porque é que Nélito Ékukui, de forma mais contundente, reformou a idiotice e patetice de ofender a Assembleia gratuitamente? 

ACJ está aflito internamente, perdeu apoio nas províncias, e lança para a fogueira em lume brando as figuras que lhe possam fazer frente, desvalorizar Liberty, Ékuikui, Webba e Sapiñala, é o álibi para os neutralizar e justificar a FPU para busca de quadros que a UNITA não tem.
As vítimas, por sua vez, expõem-se ao papel de marionetas de ACJ para segurar o emprego, ainda assim vai-lhes conferindo algum estatuto, mas esta de levar Ékuikui a presidir a JURA é uma afirmação do Poder de ACJ.

Mas todo este cenário do líder esbarra num senão, a impunidade tem de ter um fim, a justiça vai ter de assumir o crivo dos prevaricadores, este regabofe que vai permitindo nichos clandestinos dentro do Estado não perdurará, os desafios são imensos, há hábitos que nunca prescrevem, têm de ser combatidos no espaço e no tempo.