A diversidade no confronto de ideias no Parlamento é saudável, sendo honesto, é aconselhável, e o diagnóstico poderia e deveria ser um excelente complemento para a governação. Infelizmente não é, e em contraste com o silêncio no debate durante a legislatura, o ruído torna-se ensurdecedor quando do debate do Orçamento de Estado, novamente em 2023.
Liberty Chiaka, líder parlamentar da UNITA/FPU substituiu na oratória o bacharel moribundo ACJ, mas libertou o mofo das ideias bolorentas calcinadas na capoeira do Galo, e já no limite do cansaço e do cumprimento dos compromissos externos, sublinhou e repetiu a clandestinidade e falta de legitimidade do Governo, logo amparado por um aparte do belicista e beligerante Nélito Ékukui, que na sua habitual arrogância veio reforçar tal ignomínia.
As eleições democráticas ganham-se com votos, legitimam o Poder dos mais votados, as instituições não se compadecem com mentes sonhadoras e mirabolantes em permanente delírio, nem com o esplendor delirante da mentira, infelizmente, falta-nos determinação e cumprimento do dever enquanto poder independente, ação da justiça para silenciar tanto disparate que ganha contornos anárquicos de consequências imprevisíveis.
Também na frente externa não há dia em que não surja mais uma ferradela de marimbondo; o edifício na rua Alexandre Herculano, a poucos metros da avenida da Liberdade em Lisboa, que Isabel dos Santos solicitou licenciamento para hotel de 5 estrelas e parte comercial, já é de sua propriedade há alguns anos.
É só sacar, o Povo paga, ou melhor, já pagou…!!!