Antes que comecem as falsas interpretações

ByTribuna

13 de Janeiro, 2023

É público que o ministro dos Negócios Estrangeiros da China esteve em Angola, a que se seguirá daqui a uns dias o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia. Algumas almas maldosas já intrigam dizendo que houve um recuo na política externa de abertura e avanço global promovida por João Lourenço.

Não percebem é nada. A política de João Lourenço é de promoção dos eternos interesses de Angola e não de corruptas ligações que só beneficiam alguns.

Por isso, transcrevemos a posição muito clara tomada sobre a Guerra da Ucrânia pelo Presidente da República na recepção ao Corpo Diplomático:

“A guerra contra a Ucrânia representa uma séria ameaça à paz e segurança não apenas para a Europa mas a nível global. Provocou já a maior crise energética, alimentar e humanitária que o mundo conheceu após a Segunda Guerra Mundial (…) Exortamos ao estabelecimento de um cessar-fogo definitivo e incondicional por parte da Rússia, para que se crie o necessário ambiente negocial entre as partes envolvidas, que leve à construção de uma paz sólida e duradoura nesse continente.
A realidade de hoje contrasta com o estatuto e prestígio granjeados pela Rússia de ter sido, com os aliados de então -os EUA, o Reino Unido e a França- os que libertaram a Europa e o Mundo da ocupação e da ameaça nazi.”

Não são precisas mais palavras. João Lourenço fustiga a Rússia pela sua guerra contra a Ucrânia, quer que esta cesse- fogo incondicionalmente e volte a ser um farol da libertação contra as opressões.

Antes que comece a desinformação, esta é a política externa inteligente de João Lourenço, falar com todos, mas afirmar os princípios imutáveis da presença angolana no mundo.