Ainda há espaço nos escombros do SOVISMO para litigâncias, a última é a sonora discordância da JURA, braço Juvenil da UNITA, com a Comissão Política, ou ao que resta dela, liderada pelo derrotado ACJ. E se em Angola o desentendimento é insanável, na diáspora a ruptura é total, ao ponto de inviabilizar qualquer ação do Galo Negro no exterior, intermediadas pelas delegações. Contas por pagar e nem sequer meios para enviar uma carta pelo correio.
A rejeição de Nélito Ékukui feita por ACJ, mais do que um antagonismo pessoal, é o simbolismo de uma militância jovem que não se revê nos actuais dirigentes, e estão fartos de suportar tanta prepotência e alimentar egos irascíveis.
Na expectativa estão também os Marimbondos da UNITA, adormeceram na impunidade eterna, tiveram a proteção de José Eduardo dos Santos e a indiferença de Hélder Pitta Groz, mas os crimes de enriquecimento ilícito, jurídica e penalmente, em nada diferem dos de Isabel dos Santos e Manuel Vicente, é só destapar a manta e o fedor nauseabundo tem a fragrância do mesmo lodaçal.
Há muita gente na UNITA que vive, agora, a ansiedade de 2023, a oportunidade de servirem o país com dignidade reside na probidade democrática, esta exigência é a luz que se acende no espaço escuro onde habitam os arruaceiros e malabaristas que já foram longe demais.