Ainda vai nas ameaças, mas na UNITA capturada por ACJ e partilhada com a FPU, começou a caça às bruxas, e os capatazes são claros na mensagem, ou alinhas ou és contra nós.

Qualquer brecha é oportunisticamente aproveitada para atingir o objectivo, a partir de meados de Janeiro de 2023 vai começar o sopro da tentativa de tsunami capaz de derrubar o governo.

À sinfonia da exigência autárquica, colada à mensagem da eterna vitória eleitoral, juntou-se agora a psicose do terceiro mandato do Presidente da República. A UNITA é hoje internacionalmente um amontoado de lixo político, reduziu-se a fragmentos de um ruralismo, racismo e tribalismo do qual nunca conseguiu desligar-se por inteiro, mas há um ponto onde se agrega a união de tanta complexidade, a sede de Poder e de Vingança, do mais humilde ao supra sumo da oligarquia déspota familiar.

Por curiosidade basta ler o artigo de Sousa Jamba no Jornal de Angola, já costumeiro na propaganda, afirma que o futebol africano não se impõe porque o Poder tem medo da união que se pode conseguir através do desporto. Vergonhoso para quem se autointitula intelectual.

Sem que esta Oposição liderada pela UNITA/FPU seja colocada no seu lugar, balizada em direitos e obrigações, vamos ter uma arruaça em crescendo, e seguramente um 2023 mais quezilento que 2022, pese o facto de ter sido ano eleitoral.
A ver vamos…!!!