No melhor pano cai a nódoa, feliz ou infelizmente está identificada, no edifício do Estado de Direito Democrático de Angola, há uma parede que cedeu e quase comprometeu a confiança expressa pelos cidadãos, de forma clara em 2017, e reafirmada em 2022, em eleições livres de sufrágio universal.
Refiro-me ao PGR Hélder Pitta Grós, que com o seu laxismo ou incompetência, ou até cumplicidade, vulnerabilizou a Justiça, permitiu comportamentos desafiadores da Autoridade do Estado, e lançou o anátema da impunidade que tem permitido atitudes bizarras.
É também uma desfaçatez inqualificável, sem pudor, completamente despido de valores republicanos, que um Organismo a que supostamente preside, venha propor a sua nomeação presidencial para mais 5 anos de mandato, privilegiando a corja de corruptos em detrimento de uma Justiça igual para todos.
O líder da Oposição, ACJ “Bétinho”, que sai da toca da UNITA/FPU sempre pode fazer ruído, continua na senda de denegrir o país e as suas instituições, continua prisioneiro de uma derrota eleitoral, tomado por fantasias enlouquecidas, e lança atoardas na tentativa de impor um agendamento político para o qual não está minimamente habilitado.
Outros há que a revelação de nomes neste espaço é sempre um elogio, mas a informação é assim, tem custos, e esse primata Raúl Dinis, é o protótipo do cão que ladra não morde, mas o insulto, a intriga, a insinuação, fazem dele um terrorista no ativo, não pode dirigir-se ao Senhor Presidente da República e restantes Membros do Governo e Instituições do Estado, usando o vocabulário nauseabundo do seu lodaçal, este senhor tem de estar preso é um atentado à Democracia.
Também o líder da Bancada Parlamentar da UNITA, Liberty Chyaka, tem de deixar de trazer o Parlamento, o debate, o combate político para rua, ele tem um mandato que lhe permite usar a palavra em sítios adequados, há um tempo e um espaço para tudo.
A GALP Portugal, anunciou o seu CEO, vai distribuir 900 milhões de euros em dividendos, logo logo se assanharam as sanguessugas, é bom que o Governo de Angola e a Sonangol estejam atentos, não faltam comilões à espreita. Também o Millénium BCP quer baixar o Capital Social em 1.250 milhões de euros, o que obriga a uma recomposição participativa, sabendo-se que a Sonangol é principal accionista.