Acendeu-se a luz, um susto.
Apagou-se a luz, o medo.
Tocou a campainha, o pânico.
Toca o telefone, silêncio sepulcral.
São as bichas manhosas protegidas por milhões e biliões sonegados ao Povo, são os valentes que debocham de gente trabalhadora, séria, roubada e deixada ao abandono pelos ricaços matreiros.

Manuel Vicente, Isabel dos Santos, ícones das células saqueadoras desfilam exuberantemente a impunidade, é ficção, pura ilusão, é uma demonstração de força contra um Estado que leva desvantagem do cumprimento de regras de Direito Democrático, mas que fatalmente irá até ao momento da razão, e todos eles sabem que a hora está a chegar.

Já não é apenas a recuperação de ativos públicos, é sobretudo a mentira perene de uma corja de ladrões sem vergonha, que desafia com a mentira e as intriga o Poder eleito democraticamente, e obstaculiza anarquicamente os caminhos do desenvolvimento e do progresso.

A fúria ou medo mobiliza exércitos de advogados, ex-diplomatas, voos clandestinos, identidades falsas, infelizmente o dinheiro, muito dinheiro, rompe fronteiras, cega muitos olhares, silencia muitas bocas, mas a servidão tem um limite, desgasta, e na hora mais incerta chegará a hora certa de alguém dizer Não.

Há muito para contar, mais ainda por desvendar, reza-se baixinho, tiram-se fotos enganadoras, carpem-se mágoas em escritórios com relógios movidos a dólares e euros, não quero acreditar pelo que vejo e pelo que sei que nada mude, e que haja alguém que queira que continue tudo na mesma.

As datas por si só não são importantes, elas são marcas na vida das pessoas, pessoal e colectivamente, 2023 está para chegar, seria importante para Angola que mudasse na Justiça o que desde 2017 não acompanhou a ação governativa.
Senhor Presidente da República, o senhor PGR Hélder Pitta Grós não serviu Angola, infelizmente o seu laxismo ou incompetência contagia negativamente o Governo que não soube tirar o país das garras dos marimbondos insaciáveis e de uma Oposição comprometida com uma teia subversiva e especulativa.