Hoje vou tentar ser curto e objectivo, a fanfarra ruidosa já não consegue ocultar a melodia dos incapazes e inadaptados.
Com toda pompa medieval, a UNITA liderada por ACJ, anunciou novos quadros para enfrentar os desafios que residem nos sonhos mirabolantes, de quem ainda não se resignou com a inapelável derrota.
Mas há todo um cenário associado à opereta bufa, vejamos logo o grupo restrito que comanda o Galo Negro:
Lukamba Gato
Camalata Numa
Marcial Dachala
Eugénio Manuvakola
Horácio Njunjuvile
João Vahekeni
Silvestre Gabriel Samy
Um regresso ao passado mais beligerante e arruaceiro, mais ainda, compreende-se o porquê da FPU e do concurso de estranhos, a UNITA não tem quadros capazes de efetivar uma renovação, é uma pouca vergonha a mensagem que passam ao país, a quem recentemente andaram a iludir associados aos marimbondos.
Murmura-se pelo SOVISMO que o Governo se excedeu no mapa das autarquias, ficamos a compreender a razão, a UNITA/FPU não dispõe de quadros para preenchimento das candidaturas às autarquias, mais agora que o confronto interno se agudiza com as golpadas de ACJ para se manter na liderança.
Mas há algo mais perigoso que pode passar despercebido a muita gente, depois da reunião de ACJ com os lobistas no Panamá, por cumprimento de uma exigência dos especuladores, a UNITA deveria ter um homem de Cabinda na direcção, e a escolha recaiu em Ruy Taty rotulado de primeiro ministro sombra.
Uma coisa é certa, todas estas encenações custam muito dinheiro, não escrutinar os gastos partidários, sobretudo quando minguam militantes, pode ser incentivador de corrupção e interferência de forças ocultas nefastas através do capital.