Já não é apenas um caso de polícia, há demasiado tempo passou a ser, também, um caso diplomático de implicações irritantes.
O coro ensaiado e concertado por marimbondos, ladrões, corruptos, certos advogados e políticos, polui tudo quanto possa ser normal num relacionamento internacional responsável e de acordo com Tratados plasmados bilateral e multilateral.
ACJ e os eus capatazes da UNITA usam o palco lisboeta, em Portugal, para atiçar arruaças, atuando clandestinamente sem que seja incomodado, protegido até em sectores onde se ataca o MPLA e bombardeia João Lourenço.
Isabel dos Santos não se coíbe de afrontar com deboche as autoridades de Luanda, passeia-se por restaurantes e discotecas em Londres e nas baleares de Espanha, já recuperou ativos de centenas de milhões de euros, foi ver o futebol ao Catar e instalou-se no hotel mais caro do mundo.
Mas o mais bizarro e que urgem explicações, são as deslocações a Portugal em avião privado, utilizando o aeroporto de Viseu. Já mudou empresas, já transferiu ativos, e já é de novo uma grande investidora.
Ficamos a saber também que, Manuel Vicente, o corrupto-mor, diz que já não volta a Angola, quando o PGR afirmou publicamente que o seu Processo ia iniciar-se. Que falta de vergonha.
Também Rafael Marques e Vítor Hugo Mendes, os mercenários que vendem a alma ao diabo, enquanto não se sentarem no banquete do Poder, são contra os que estiveram, contra os que estão e contra os que vierem a seguir.
Até quando?