O sucesso nos EUA

ByTribuna

16 de Dezembro, 2022

Toda a gente já percebeu que a viagem de João Lourenço aos EUA foi um momento histórico, representando uma viragem tectónica na diplomacia angolana que vai ter efeitos em toda a África Austral.

Curiosamente, os maledicentes do costume têm estado calados. Lembramos que em Maio ou Abril, um desses avençados jurava a pés juntos que uma viagem do bacharel Adalberto aos EUA tinha sido um êxito tão grande que em dois meses ele e os seus companheiros estariam a ser recebidos na Casa Branca. Viu-se que nem pelo porteiro do Capitólio foram recebidos. A mentira que abundou teve pernas curtas.

Agora resolveram dar eco ao ativista adormecido quando disse que o judiciário era o epicentro da corrupção. Mais uma amplificação desnecessária. Os exemplos que o ativista dá são duas intrigas menores, uma juíza que mobilou umas casas de forma milionária e uma disputa entre dois juízes. Pode haver nisto comportamentos irregulares, mas tal nada tem a ver com corrupção massiva. Nada a ver com o antigo epicentro da corrupção composto por Vicente, Kopelipa e Dino. Esta gente perdeu o sentido das proporções e vai cair no ridículo.

O certo é que o Presidente de Angola está a fazer uma aposta no mundo livre, democrático, com economia de mercado e crescimento económico, sem , obviamente, descurar velhos parceiros. Esta abertura de João Lourenço, tal como a abertura que fez internamente, vai trazer problemas, dificuldades, mas no final será mais uma aposta de grande valor para Angola e para o seu crescimento económico e institucional.