Às segundas, quartas e sexta-feira, a UNITA diz que as eleições foram uma fraude, que quer derrubar o governo por todo os meios, e que não reconhece João Lourenço. Às terças, quintas e sábado, a UNITA toma posse, vai a audiências com João Lourenço e assume posições no Conselho da República.
Esta bipolaridade é a constante desta oposição de má-fé. Agora andam a passear pelas províncias. Ninguém os impediu, mas ficam ofendidos por os governadores não os receberem. Então, eles não contestam as eleições e os resultados? Serem recebidos pelos governadores provinciais era reconhecerem os resultados e a autoridade destes.
De facto, teria sido melhor que os governadores tivessem recebido esta UNITA bipolar, assim, via-se que havia em cada audiência um reconhecimento das eleições. Assim, ainda vão dizer que não reconhecem as eleições porque os governadores não deixam.
Esta UNITA está a tornar-se uma brincadeira, porque está a apostar na desestabilização constante, sobretudo, oriunda de Portugal e de um falso activismo pago pela Isabel dos Santos e os antigos associados.