A conferência da Unita em Lisboa

ByTribuna

11 de Dezembro, 2022

Com uma oportunidade invejosa (dia 14 de Dezembro, para coincidir com a visita do Presidente da República em Angola aos EUA), os intelectuais que queriam que a UNITA patrocinasse uma revolução violenta em Agosto passado, promovem uma conferência sobre pluralismo e democratização em Angola (e Moçambique, para fingir que é uma coisa geral…).

Há muitas curiosidades sobre esta conferência que não podem deixar de ser sublinhadas.

Primeira curiosidade. É uma conferência sobre pluralismo, mas os seus faladores não são plurais, representam, quase unanimemente, os supostos intelectuais da violência da Unita.

Não há académicos imparciais, do MPLA ou com perspectivas diversas. É a mesma gente, debaixo de disfarces variados. A lista fala por si: Luaty Beirão , Nuno Vidal, Domingos da Cruz, Paula Roque, David Boio, Sedrick de Carvalho, etc. Se isto não é a UNITA revolucionária, é o quê? De facto, alguns não são da UNITA, são aqueles que se revoltaram contra Adalberto por ter tomado posse. São os que queriam Angola a ferro e fogo. Agora reúnem-se como anjinhos de altar, a fingir que discutem temas. O que vão fazer é continuar a guerrilha contra o legítimo governo de Angola.

E isso leva à segunda curiosidade: Quem paga a esta gente toda para viajar e passar noites em Lisboa? Isabel dos Santos? Vicente? Alguém paga.

A terceira curiosidade, é que, de novo, Portugal está a servir de plataforma para a agressão a Angola. E neste caso, uma universidade, ou instituto ou o que é, que tem ligações ao PS e ao governo de Lisboa. Isto é muito grave e indicia mão oficiosa do governo a promover ataques a Luanda…será verdade?

O embaixador de Angola devia reagir e ver o que se passa. Impressiona sempre verificar que os defensores oficiais de Angola parecem dormir.

A quarta curiosidade refere-se à Universidade Católica de Angola no meio disto tudo. A UCAN está a ficar um ninho de maledicência contra o governo, é o ninho da serpente. O governo tem de olhar para o que lá se passa e o efeito destrutivo que a UCAN está a ter.

Em Angola, estamos atentos a estas manobras revolucionárias, estranhamente promovidas pelo governo português e a igreja católica angolana.

Quem tem medo do combate à corrupção? Sim, porque esta é a razão deste movimentozinhos e conferenciazinhas todas, travar o combate à corrupção, derrubando João Lourenço.