Dava para gargalhadas se não fosse demasiado perigosa e plausível de acontecer, o dinheiro fala alto, a dependência curva-se, e o inacreditável pode ser uma realidade.
Isabel dos Santos apoiada pela seita corrupta e os ressabiados do MPLA, promete um exílio dourado a ACJ se aceitar liderar a UNITA/FPU a partir do estrangeiro, invocando perseguição interna com risco da própria vida.
ACJ está na iminência de readquirir a nacionalidade portuguesa e o seu procurador espera visita próxima, para junto requerer o respectivo Passaporte.
Este cenário está a dividir ainda mais a UNITA, nem convence vários observadores, que entendem que ACJ corre riscos agravados, não do Governo ou do MPLA mas dentro do próprio Galo Negro. Aliás, na reunião de Las Vegas, no passado sábado, os delegados dividiram-se por não aceitarem os independentistas de Cabinda na manifestação de Janeiro na ONU, não se sabendo o rumo da intenção.
O juiz português Fernando Pereira, da Interpol, confirma a trapalhada monumental da PGR angolana no Processo de Isabel dos Santos, que parece propositada porque impossibilita a emissão de um Mandado de Captura Internacional, substituindo por um pedido de detenção para averiguações, que a maioria dos países não executa.
O silêncio de João Lourenço é o pânico da Oposição em bloco, o Presidente da República tem sido determinado na defesa da Democracia, o país avança em vários domínios, mas o desgaste desta seita subversiva em permanente conflito, é uma armadilha contra a autoestima de um Povo cansado de insinuações de instabilidade, há males que têm de ser eliminados pela raiz.
Há dois acontecimentos em perspectiva para Janeiro que ditarão o futuro imediato, a substituição do PGR em Angola, e a posse de Lula da Silva no Brasil, não que mude algo em Angola, mas a Justiça e a liberdade de corruptos e criminosos terão, com certeza, outro caminho.