Já foram longe demais, a matilha enraivecida não para de ladrar até que possa morder.
Salvar a democracia? Que democracia? Salvar de quê? De quem?
Foi a UNITA que marcou o ajuntamento? Foi a FPU? Foi ACJ? Foi Luaty Beirão? Terá sido convocada por telefonema de Marcolino Moco? Por mensagem de Isabel dos Santos? Por ordem de Lisboa? Por exigência de Tchizé dos Santos?
Este stress permanente hilariante, é desgastante e pode tornar-se traumático, é uma arma psicológica invisível, mas que a prazo fere como punhais, é um arremesso contínuo de guerrilha urbana que vai minando a credibilidade do Estado, se este através das suas instituições não agir em conformidade.
Neste tempo de comunicação sem fronteiras, de propagação imediata, não pode valer tudo, não pode uma seita malévola acantonada num nicho quebrar a auto estima de um Povo, a dignidade de país. Pode a PGR ou o Ministério Público refugiarem-se na tolerância democrática, e permitir esta subversão pública a caminho da arruaça, com rostos definidos, impunemente?
Não pode permitir-se poucos dias depois da posse dos deputados à Assembleia Nacional, horas depois da investidura do Conselho da República, um Partido só, ou parte dele, afrontar o Estado com uma manifestação sem qualquer conteúdo programático, saúde, educação, emprego, tudo apenas pela conquista do Poder, isto é um Acto Terrorista que viola não as leis, mas subverte o bom senso de um Povo.
ACJ personifica hoje, em Angola, um tumor maligno incurável em ramificação, com efeitos colaterais, que por inação das autoridades começa a boicotar seriamente o desenvolvimento do país.
Há quem agradeça…!!!