As gentes da Unita-ACJ têm-se desdobrado em entrevistas, artigos e comentários nos órgãos de comunicação portuguesa. Uns jornais ou televisões portuguesas cumprem o seu papel dando voz à liberdade de expressão que existe em Angola. Isso é normal.
Contudo, outros meios de imprensa portuguesa funcionam como porta-vozes da Unita-ACJ. Hoje, um suposto jornal digital apresenta uma hagiografia impensável sobre Tchizé. Jornalistas avençados da Unita-ACJ já não disfarçam o seu alinhamento, perdem a independência, empenham-se como guerrilheiros na propagação da violência digital.
Alguns portugueses têm sido demasiado cúmplices com os desmandos em Angola. Não aprenderam nada e continuam a perseverar nos mesmos comportamentos sicofânticos e mercenários.
Também eles mais cedo ou mais tarde serão julgados, quando a extensão da conspiração em curso contra a ordem constitucional angolana for colocada a descoberto, como já foi a propósito dos mercenários israelitas.