Os parasitas

ByKuma

30 de Maio, 2022

Perdidos no tempo, esquecidos pelos cidadãos, cada vez mais ignorados pelos potenciais eleitores, a corja de ACJ “Bétinho”, abençoada pelos sacerdotes católicos cada vez mais solitários nos altares, reúnem-se à sombra da Nação para exaltarem sem vergonha, o seu oportunismo e a sua ansiedade frenética pelo Poder.

Este conclave da UNITA ficou marcado pelo romper do silêncio das autoridades tradicionais, foram eles a face da verdade que interpelou o Galo Negro, acusando-os de viverem à sombra das mordomias facultadas pelo Estado, ostracisando por completo o interior do país. Os pseudointelectuais liderados pelos Abel “Totozinho” Chivukuvuku, Marcolino “Ressabiado” Moco, e, pasme-se, benzidos pelo revolucionário neocolonialista D. Zacarias Camuenho, desfilaram banalidades subservientes ao patrão ACJ “Bétinho” que além das promessas e monumentais contradições, trouxe à opereta um fato novo, uma gravata emprestada e uma mão cheia de nada.

Depois da promoção do chefe Lukamba “Miau” Gato, o ACJ Bétinho enrola o discurso inócuo, e afirma ter o Presidente da República poderes a mais que têm de ser diluídos, como hipotético presidente dissolveria o Parlamento, alterava os Tribunais, reorganizava as Forças Armadas, convocava uma Assembleia Constituinte, e perdoava todos os ladrões, corruptos, saqueadores, além de dar independência a Cabinda e às Lundas. 

Seria o desastre anunciado para Angola, com um tirano ditador, com um ajudante de campo belicista, vingador, e o país fechado ao mundo, uma loucura como foi este assalto ao pensamento da Nação.

O que quer esta matilha de mabecos sedentos quando, o país e o Presidente da República somam glórias na UA, Angola é reconhecidamente um baluarte da Paz, um espaço de desenvolvimento económico, é um país prestigiado e credível, e numa reunião de pensadores de Angola no futuro nem uma palavra de louvor ao Governo e à liderança do Presidente João Lourenço?

Este terrorismo interno de Estado tem de ter um fim, e não é com eleições, são os tribunais no exercício das Leis e no cumprimento da Constituição, a punir, se necessário extinguir, para debelar esta gangrena que vai alastrando em circuito fechado, mas que virá para a rua a qualquer momento, basta estar atento aos discursos e ultimatos destes predadores da estabilidade.

Apelo ao Senhor Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, a quem África pediu um olhar atento à Paz no Continente, comece quanto antes a redobrar atenção à Paz em Angola, há “robots” em Luanda comandados à distância interessados na anarquia e na subversão, seja implacável e determinado, os cidadãos não podem mais sofrer, perder a esperança, pela irresponsabilidade e boçalidade de um punhado de ruidosos com o espectro encarnado do estigma da crueldade.