As ameaças à liberdade na Guiné-Conakry e a UNITA

ByTribuna

17 de Maio, 2022

Estão esquecidos, mas nós lembramos. Quando houve o golpe de Estado na Guiné-Conakry a UNITA-ACJ entrou em euforia, rezaram ao coronel que fez o golpe e esperaram que ele aterrasse em Luanda para depor o Presidente.

Passam-se meses, o que se sabe da Guiné-Conakry? Recordamos que após o golpe, o bloco da África Ocidental CEDEAO suspendeu o país, impôs sanções e pediu o retorno ao regime civil no período de seis meses.

O que foi determinado agora? O coronel Mamady Doumbouya anunciou que a transição para o governo civil será feita durante um período de 3 anos e até lá haverá um governo militar.

É muito fácil de perceber. Foi instalada uma ditadura militar na Guiné em que um coronel manda em tudo e controla tudo. A liberdade acabou.

É isso que a UNITA-ACJ quer para Angola? Uma ditadura igual à da Guiné?