Artimanhas da clandestinidade

ByKuma

13 de Maio, 2022

Na sua epopeia fora da lei, a UNITA mascarada de FPU para ceder aos caprichos do endinheirado Abel “Adiado” Chivukuvuku, lançou uma campanha com gente credenciada pelo líder ACJ “Bétinho” com aval do estratega belicista Lukamba “Miau” Gato, para sacarem fundos às empresas com interesses em Angola, no presente e no futuro, à boa maneira de alguma àfrica pedinte.

A primeira abordagem é simpática e generosa, a não colaboração é retorquida com postura ameaçadora no futuro desenhado na presunção do Poder. Ainda assim os resultados estão aquém do esperado, embora haja Fundações tradicionalmente colaborantes patrocinadas por interesses permanentes em África, como a Petrolífera Total, a Diamantífera De Beers, cujos fundos são depositados numa offshore de ACJ “Bétinho” nas Ilhas Caimão.

Mais sorte têm tido Abel “Adiado” Chivukuvuku, que associado a Jardo Muekália, tem encontrado apoios generosos na sede do capitalismo selvagem, em Nova York, nos lobbys dos saques internacionais, e de Lukamba “Miau” Gato na África do Sul, junto dos saudosistas do Apartheid. Destes elementos depende a campanha da FPU transformada num ninho de oportunistas arrependidos e gananciosos, cegos pela ambição frenética pelo Poder.

A repetição das asneiras cometidas pela UNITA em momentos cruciais, no esplendor da ilusão, diz-nos que têm memória curta, e a estupidez ganha pernas para andar quando o calculismo redutor prevalece em busca do resultado imediato. mas para os desatentos, basta consultar os jornais do passado recente e ler o que Abel “Adiado” Chivukuvuku declarou sobre a UNITA, Jonas Savimbi e Isaías Samakuva, bem pior do que Maomé disse sobre o toucinho.

É um jogo de espelhos embaciados, ninguém tem vergonha, até Marcolino “Oportunista” Moco entrou no jogo da elementar falta de dignidade intelectual e política, o Galo Negro está prisioneiro por dissidentes unidos pelo racismo, tribalismo, embalados numa só ideia de arruaça e mobilização para uma convulsão social.

A UNITA ensaiou na sua célula pensante a morte de José Eduardo dos Santos, logo choveram acusações ao Governo e a João Lourenço, foi uma experiência mal sucedida, foram longe demais, depois do afastamento de Isabel dos Santos dos kwatchas, foi um flop esta táctica desprezível. 

Há excepção de alguns saudosistas que se acomodaram na sombra da UNITA que lhes proporcionou sempre faustosas mordomias, um nicho cada vez mais restrito em Portugal, João Lourenço foi paulatinamente legitimando a sua polítca de boa governação, ímpar em África em paralelo com o Ruanda, mas pela via democrática, e desse desiderato emergiu confiança e credibilidade que inseriram Angola no contexto planetário e no multilateralismo internacional, como parceiro credível e espaço fértil para o investimento estrangeiro, isso assegura-lhe para um novo mandato pleno de oportunidade para a Sociedade Angolana, e para o enraizamento do crescimento cada vez mais sustentado que tanto demorou a chegar.

ACJ “Bétinho é a tempestade, Lukamba “Miau” Gato é o tsunami catastrófico, Abel “Adiado” Chivukuvuku é o dilúvio das incertezas dos cataventos, Marcolino “Oportunista” Moco é os escombros assentes no ódio desprezível alimentado de vingança doentia.

João Lourenço, transformou os dias difíceis da dívida herdada, a calúnia, o insulto gratuito, atravessou a Pandemia, situou-se equidistante da Guerra, em silêncio estoico, atravessou as madrugadas das dificuldades, serenamente venceu uma Oposição oca e desadaptada, e fez Angola amanhecer com sol radiante que no dia a dia vai iluminando a esperança para encarar o futuro com um sorriso orgulhoso da cidadania angolana.

Meu irmão deste chão ocre empoeirado, invista tudo em Angola, para que Angola possa investir em si, hoje e sempre. porque a razão da nossa força, habita na força da nossa razão.