O insulto ultrapassa a capacidade de indiferença do humilde cidadão, em palco luxuosamente iluminado ornamentado com petrodólares sonegados, Tchizé dos Santos, surge mais uma vez em cena em busca de protagonismo, quando a sua banalidade e vulgaridade associada à repulsa popular a vota ao ostracismo, e nada mais pomposo do que o insulto gratuito ao Presidente da República, algo por si só, um atentado desonesto e intelectualmente inadmissível com o Estado de Direito.
A dita cuja, sumidade empresarial, detentora de dezenas de empresas criadas a crédito com aval do seu pai, o corrupto-mor africano, diz-se vítima do carácter violento e vingativo de João Lourenço, passando uma esponja sobre a dor de muitos angolanos que José Eduardo dos Santos condenou à morte os seus entes queridos, sem piedade.
Tchizé dos Santos poderia ser tida como menina mimada, pura ilusão, ela é portadora de uma arrogância prepotente, de uma violência verbal assente numa auto impunidade própria de quem afronta a justiça e de quem julga não ter regras a cumprir e contas a prestar.
Acenar a sua inocência com a justiça do país que a acolhe, ou até europeia e das Nações Unidas, é própria de quem almoça ou janta em sumptuosos restaurantes de Lisboa ou Londres na companhia de advogados principescamente pagos com fruto do roubo; é um insulto e desdém para quem em tom jocoso e inqualificável debocha de um Presidente da República preocupado com a fome das crianças do seu país.
A perspectiva da UNITA alcançar o Poder fez com que esta “cidadã contumaz” tivesse comprado espaço de impunidade na capoeira do Galo Negro, como bons marimbondos guiados por ACJ, tudo se compra, tudo se vende, até Angola pode ser de quem der mais.
A rede de corruptos angolanos acolhidos na hipocrisia do mundo, é extensa e inatingível, filhos e enteados com duplas e triplas nacionalidades garantem património astronómico no exterior, de Portugal ao Dubai, do Brasil à África do Sul, da Inglaterra aos Estados Unidos, desfilam em extravagantes luxos uma amálgama de idiotas consentidos, exímios gastadores e criadores de empregos, tendo por trás da cortina protetora biliões desviados que mudariam a expressão triste de uma Angola traída.
Esta postura de desafio insuportável de Tchizé dos Santos não é inocente, insere-se no calculismo programado dos terroristas, convém-lhes a instabilidade e crise angolanas, usam mesmo os seus capatazes da UNITA/FPU e activistas subversivos para legitimarem a sua fuga como exílios dourados justificados, daí o alvo permanente serem os Serviços de Inteligência e o Presidente da República, que têm sabido dar à Justiça o protagonismo que confere credibilidade internacional e deixa esta gentalha aflita e sem norte.
Invariavelmente estes cenários do iluminismo balofo, terminam em escombros com aproveitadores infiltrados para limparem a herança, sem pudor nem vergonha o enxame dos marimbondos cresceu no terreno fértil do nepotismo oligárquico que uniu a UNITA e o seu protector José Eduardo dos Santos, a eles juntam-se os impostores que gravitam num silêncio táctico à espera que o tempo passe, Tchizé dos Santos é um dos retratos fiéis. Enquanto isso, João Lourenço vai trilhando o caminho certo rumo ao futuro de Angola.