Apesar de sermos constantemente submersos com notícias descredibilizando o Governo angolano, quando se analisa e observa sensatamente os anos da presidência de João Lourenço, salta-nos logo à evidência que a saúde e a educação estiveram sempre na linha da frente das prioridades.
Neste ano que agora findou, se nos debruçarmos sobre o sector da saúde, tivemos no passado mês de Novembro, a inauguração de duas importantes unidades sanitárias de referência para o país. Em primeiro lugar, o país ficou com o primeiro Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias (CETEP), localizado em Viana, Luanda com capacidade para 1300 camas, sendo 73 nos cuidados intensivos e 92 nos intermédios. Esta unidade hospitalar é composta por diversos laboratórios equipados com tecnologia moderna, banco de sangue, serviços de triagem, Imagiologia, Fisioterapia e Psicologia, farmácia, morgue, lavandaria, refeitório para 80 pessoas, dormitório com 192 camas. Este Centro visa fundamentalmente tratamento de pacientes com Covid-19, Tuberculose, HIV/Sida e Malária.
Em 2021, o Presidente inaugurou também o Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Dom Alexandre do Nascimento (antigo Hospital Sanatório de Luanda). Como se sabe, foi durante anos, considerado um “corredor da morte”, por falta de condições básicas para um serviço de saúde mais humanizado. Este hospital não sofria obras de reabilitação desde 1972, daí que já apresentasse um estado de degradação muito avançado. O mau serviço e condições degradantes deste Complexo hospitalar tinha já sido observado por João Lourenço pouco depois de ter assumido o executivo. Esta triste realidade fez com que o Chefe de Estado orientasse a sua imediata reabilitação, ampliação e apetrechamento, de modo a conferir maior dignidade aos utentes e trabalhadores. De entre outros melhoramentos, sublinhe-se que a unidade viu aumentar o número de camas de 250 para 500. Passou a ter também um banco de urgência com oito quartos de isolamento, uma sala para emergências médicas, uma sala cirúrgica, uma sala com um Raio-X 1 fixo e um portátil e um laboratório de urgência e duas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Além disso, dispõe agora de um bloco operatório com quatro salas cirúrgicas, esterilização, Unidade de Técnicas de Endoscopias, Serviço de Internamento, Laboratório de Análises Clínicas (Imuno-Hematologia, Bioquímica, Microbiologia, Biologia-Molecular, Anatomia-Patológica), Hemoterapia: Serviço de Imagiologia (Tomografia Computadorizada, Raio-X, Angiografia, Ressonância Magnética, Eco cardiógrafos e Ecógrafo), Unidade de Medicina Nuclear e farmácia.
Para além destas duas novas unidades sanitárias, registo para as autorizações para a admissão em massa, nos sectores da Saúde e Educação, de médicos, enfermeiros, técnicos, professores e trabalhadores de limpeza, num período em que o Estado está a reduzir a contratação pública para a oferta de emprego na função pública.
No sector da Educação, o ano de 2021 fica marcado fundamentalmente pela construção de centenas de salas de aula e a formação e reciclagem dos docentes, dotando-os de novas técnicas e métodos de ensino.
Para que tal se transformasse em realidade, o Governo empenhou-se na edificação das infra-estruturas de educação, no quadro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). Assim, o Fundo Soberano facultou cerca de 2 mil milhões de dólares, para que se pudesse suportar o elevado número de estudantes existentes que supera os mais de 13 milhões de matriculados no presente ano lectivo.
Com o PIIM, Angola ficou apetrechada com mais 654 novas escolas, 515 são do ensino primário e 139 dos I e II ciclos do secundário.
É pretendido também a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem, com foco na formação pedagógica que promova a realização de cursos de integração, dirigido a docentes ou a indivíduos com o segundo ciclo já terminado e queiram leccionar.
Através destas medidas, o Ministério da Educação, procura dotar os agentes do sector com competências capazes de responderem aos actuais desafios e almejar a reorganização do sistema nacional de ensino.
Um outro aspecto importante que está a ser implementado pelo Executivo, é o reapetrechamento de antigas instalações e ao mesmo tempo, procura melhorar as condições salariais dos docentes e a qualidade do processo de ensino e aprendizagem.
Actualmente, o sector conta com 167.032 salas de aula e 210.674 professores, perspectivando-se para 2022 o ingresso de 7.500 educadores de infância, professores primários e secundários.