Angola assume relevância acrescida no contexto das Nações, está presente na ONU – Organização das Nações Unidas e em todas as suas dependências como UNESCO, UNICEF, FAO, OIT, OMS, FMI e outras mais, e também é membro de destaque da União Africana. No âmbito das suas responsabilidades, o país tem tido participação activa nas principais decisões da organização, mediante presença assídua nos diferentes órgãos da União Africana, nomeadamente Assembleia-Geral, Conselho Executivo, Comité de Representantes Permanentes, Conselho de Paz e Segurança, Comités Técnicos Especializados, Comissão da União Africana, NEPAD/Agência de Desenvolvimento da União Africana, Parlamento Pan-Africano, Mecanismo Africano de Revisão de Pares e Comunidades Económicas Regionais.
Com idêntica entrega participa nos Fóruns de Cooperação África-China, África-Japão (TICAD), África-Índia, África-UE, África-Rússia, África-Reino Unido, África-Turquia, África-EUA, África-América do Sul, Afro-Árabe, SADC, CEEAC e CPLP.
Poucos são aqueles que dão conta da exigência da atenção internacional numa fase em que o mundo encurta distâncias e derruba fronteiras, e são muitos os exemplos que merecem particular atenção, o combate à Pandemia, a Urgência Climática, a Demografia e consequências como a fome, a deslocação de refugiados, e a face sofisticada da criminalidade cibernética, que obriga a vias permanentemente abertas de diálogo e estabelecimento de confiança entre estadistas de todo mundo, hoje mais importante que idiossincrasias político filosóficas.
O relógio de um líder marca as horas do mundo, os Estados Unidos da América, a Rússia, a China, a União Europeia, estão em fusos diametralmente opostos, a emergência é permanente, a prontidão é perene.
As sociedades desenvolvidas atingiram níveis de vida extraordinários, porém, a energia de sustentabilidade dessa qualidade de vida expirou sob pena de implosão, a Europa debate-se com possível fragmentação derivada das opões inadiáveis de energia (Gás, Nuclear, Eólica, Fotovoltaica?), esse é um problema que África tem de equacionar, mas Angola tem nos seus recursos hídricos, no sol, no mar, no deserto, soluções invejáveis que carecem de cautela acrescida, os predadores estão atentos e avançam sorrateiramente.
Onde está a lista dos doadores de 75 milhões de kwanzas à UNITA?
Quem pagou a ostentação do Congresso, com viajantes de avião e hospedagens em 5 estrelas?
De onde veio o dinheiro para sucessivas apresentações da FPU nos hotéis mais caros do país?
Quem comprou viaturas 4×4 novas para as delegações regionais da UNITA?
Como aparecem tantos milhões geridos em contas de ACJ?
Só podem ser dinheiros especulativos que se os tribunais não detectarem podem vir a custar sangue, suor e lágrimas a milhares de angolanos; como dizia o sábio ancião, “quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado vem”.
2022 chegou e trouxe com ele desafios de monta, não há milagres nem poções mágicas que atenuem males enraizados de nascença, mas o caminho é não vacilar, está no acreditar no rumo da transformação que desafiará o futuro, os que acreditam são a maioria silenciosa e ordeira, são poucos os ruidosos, não se lhes conhece obra feita que os credibilize, são mercenários obscuros de traficantes ocultos, são abutres vorazes insaciáveis pelo Poder, mas no desespero tornam-se perigosos, nada têm a perder.
Haja Justiça…!!!