Há infelizmente paralelismos históricos, nacional e internacionalmente, emergem das vulnerabilidades humanas, incham, inflamam como gangrena se, a seu tempo, não forem debelados.
ACJ, a UNITA, o Pra-Ja, a FPU e Abel Chivukuvuku são recorrentes numa postura de somatórios ilegais e ilícitos passíveis de acção da Justiça, iniciativas tipificadas como Fora da Lei enquadradas num quadro atentatório ao Estado de Direito e à Ordem Pública.
Sob o signo do medo da terra sem lei, sem qualquer proposta política, a UNITA subjugada aos caprichos dos marimbondos, com a responsabilidade do general Lukamba Gato, regressado da África do Sul onde se tinha exilado política e familiarmente em férias luxuosas, prepara com os aliados Santistas uma apoteose nunca vista no Galo Negro para aclamação de ACJ e avanço inicial da marcha pelo Poder; fala-se em gastos sem precedentes, daí o peditório para cobertura à estratégia.
Ameaças familiares, exclusões futuras, deportações internas pairaram no caminho do candidato único, ACJ é presidente sem ser, Abel Chivukuvuku lidera um Partido inexistente, uma Coligação sem personalidade jurídica (FPU) move-se em compromissos que implicam o futuro, e de vários quadrantes para objectivos diversos, partem mensagens claras de investimento na venda de uma situação de caos em Angola para influenciar a opinião internacional em favor da queda do Governo.
A FPU/Zédu tem mesmo nesta fase um gabinete de crise, nele estão cúmplices do MPLA, há uma “task Force” em Portugal com infiltrações na Lusa/Expresso/Observador, e avençados na RTP-África; diz-se que o cantor Bonga é um dos alienados pagos a ouro.
Especialistas debruçados sobre este mosaico intenso, veem na sua matriz uma série de ilegalidades suficientes para bloquear toda a actividade dos fantoches e a teia subversiva alienada, a data das eleições passam a ser secundarizadas pela importância crucial dos malefícios que causam à economia e paz social que sopram favoravelmente para o investimento em Angola, as autoridades não podem circunscrever-se ao cumprimento constitucional apenas, há matéria criminal suficiente para que o Ministério Público atue pessoal e colectivamente contra estes malfeitores, não importa a sua estratificação social.
É no exercício da autoridade que se exerce a igualdade em Democracia, ela deve ser exercida pelo Estado e sentida pelos cidadãos, assim se garante a dignidade da cidadania e a honorabilidade pessoal, são valores e princípios que regem o respeito e o espaço de cada cidadão.
Também a fiscalização estreita e efectiva das finanças das organizações da Sociedade Civil, é na transparência que habita o peso claro que a sociedade lhe confere, financiamentos obscuros como aqueles que agora se verificam, põem em causa a soberania nacional, sobretudo em terra cobiçada como Angola.
Quanto vale em Democracia um Congresso do medo?
Nunca Jonas Malheiro Savimbi se atreveu a tanto.