FPU – Berço da Irresponsabilidade

ByKuma

25 de Setembro, 2021

Não se vislumbra uma única proposta tangível que justifique a Coligação FPU que não seja a ânsia frenética pelo Poder, sem identidade política nem filosofia de governação, nada mais fez até agora que desafiar a ordem pública e lançar a infâmia sobre o Estado de Direito.

No somatório de intrigas emergem mentiras caluniosas que suscitam medo e pânico, para os mais desatentos parece que Angola é o inferno na terra e João Lourenço um Presidente alheado da realidade do país e do mundo.

O êxito de João Lourenço na sua recente viagem aos Estados Unidos, que tanto dignificou Angola, é deturpado com enxovalho para denegrir o MPLA, é o ciúme de quem na sua vacuidade vive sufocado em frente ao espelho que reflecte a sua insignificância, socorrendo-se da vil contra-informação oriunda de quem não tem uma única ideia de governação. Está cada vez mais claro, evidenciado por factos que vêm à tona do obscurantismo subversivo de ACJ, que está em marcha um processo de tomada de Poder, vale tudo, até o silêncio conveniente de José Eduardo dos Santos que não regressou a Luanda com saudades do trânsito do Eixo Viário ou das vistas da Ilha do Cabo. 

No palco da falta de vergonha e ausência de verticalismo e decência, acotovelam-se ódios de estimação, dissidências, até inconveniências de adultério, a geopolítica está virada para Oriente, África está a ser varrida por fundamentalismos e radicalismos dos quais a FPU ainda não se demarcou, Angola não está imune às pragas do modernismo que exige consensos em defesa de cultura e diversidades de que o país é tão rico.

Também a tentativa de incursão da desconfiança nas Forças Armadas é, a meu ver, um acto criminoso contra a Soberania do Estado, jogar com o racismo no seu seio é a aposta na fragmentação que já está em marcha na sociedade. 

José Eduardo dos Santos já está a elaborar com os seus mais directos colaboradores a lista dos bens que quer em sua posse caso a FPU ascenda ao Poder; à cabeça consta o Hotel Intercontinental e a recuperação da UNITEL pela filha Isabel, com Portugal e o governo socialista negociou um compasso de espera na resolução do BIC-Europa a troco da liberdade da EFACEC e alguns milhões de euros.

Por arrasto ACJ levará para o abismo os lunáticos e míopes, ele será vítima da sua própria ambição desmedida, não tarda a intriga fará ricochete e as suas próprias lanças voltar-se-ão e colocar-se-á em fuga, como fez quando foi preciso pegar em armas e quando foi preciso obedecer a hierarquias.

Hoje é o primeiro dia dos que restam para que o futuro chegue ao destino.