Ridículo e fantasmagórico o retrato do Galo Negro e do galinheiro, uma hedionda mentira dos mercadores de ilusões, afinal de rosto descoberto ensaiaram resposta ao que teatralizam ocultos e disfarçados nas redes sociais digitais, onde buscam protagonismo das suas vacuidades, e palco para os seus intentos.
Adalberto Costa Júnior arrasta uma multidão de alienados, o delírio empurra para uma união amordaçada, acorrentada pelo medo, e a coreografia é para dar alimento aos nefelibatas que vagueiam o espaço onde a UNITA atolou os seus desígnios e hipotecou a sua credibilidade.
O retrato da farsa nada mais é do que uma satisfação das suas próprias contradições, ódios de estimação emprestaram o rosto aos escombros do que ruiu, mas para a história fica a ausência notada no retrato, do general Gato, que presidiu ao Congresso, foi o ditador que herdou a psicopatia totalitária de Jonas Malheiro Savimbi, e é a par de Eugénio Manuvakola (que traiu Savimbi com a Renovada), os verdadeiros detentores do Poder do Galo Negro, com familiares estrategicamente colocados, assente num nepotismo exacerbado que os aproxima de Zédu e Isabel dos Santos.
A política do contra, do bota abaixo, do analfabetismo funcional político, reflecte-se na postura contra a criação de novas regiões administrativas, quando demagogicamente proclamam as Autarquias como forma de aproximação do Poder dos eleitores. Criticam a governação pela dependência do petróleo, até agora ACJ nada mais fez do que proclamar a riqueza do petróleo, com a agravante de cumplicidade com os autonomistas de Cabinda e da Lunda, ao mesmo tempo que em nome de tolerância religiosa, é dúbio na relação com o Bispo Macedo da IURD e com o fundamentalismo islâmico.
Angola não se governa com retratos, a política não se credibiliza com farsas, quem quer ser governo não pode diluir o Estado com aventureiros de rua, a Nação é demasiado grande e importante para que caia nas mãos de pigmeus deslumbrados com o sonho do “el dorado” que lhes sonega o sono.